Távola De Estrelas: dezembro 2014

Távola De Estrelas

Poesia Do Céu Da Boca

* Sempre DS*SD erpmeS *

Távola De Estrelas, Poesia Do Céu Da Boca, Para Mastigar Devagarinho, Deve Ser Servida À Noite E Acompanhada Dum Bom Vinho Tinto...

Amor

Postado: Daniele Dallavecchia On quarta-feira, dezembro 24, 2014 1 Carinhos de Luxo




Sento ao teu lado
e saboreio os raios de sol
vindos do teu olhar
é tanto amor que jorra de ti...
E há tanto para aprender,
há tanto ainda para se viver, querido!
Sinto tua mão suave
deslizando sobre meu rosto
tateando a pele impregnada do teu ser,
sim amor,
é tudo teu
cada poro
cada célula
e todos os quadrantes da minha lua.
Sei dos versos teus
e a volta que eles dariam em torno da terra,
tamanha tua inspiração.
Sei do amor meu
e a volta que eu daria em torno da terra,
tamanha a minha paixão.
e assim arde
essa chama acesa em meu peito
por saber que todos os meus dias
são maravilhosos
porque você é meu...
Por Deus
você ainda pode ser
meu.



Homenagem ao meu Amor, Jó (Sommerville)


                     
Daniele Dallavecchia, 24122014




Adormecendo com a chuva

Postado: Daniele Dallavecchia On sexta-feira, dezembro 12, 2014 0 Carinhos de Luxo


























Esta noite
ao adormecer
escrevi uma sentença 
por dentro dos meus olhos

- chuva abraça a minha visão!
e a chuva amainou 
com seus orvalhos de prismas
e de paz
meu coração apertado
e ao despertar
com o sol raiando em mim
lembrei de ti e da tua voz,
do teu andar e das coisas nossas...
escrevi uma trovoada no meu olhar:
duas tempestades diferentes
e tão iguais
mais logo, quando eu me deitar
com estrelas piscando a me ninar
sonharei
com dois sóis no leito do desfalecimento
e com a chuva, 
a chuva que traz e leva...

(forçando o futuro a gerar os sonhos que eu desejar!)

mas a minha chuva hoje é carne , suor , sangue  
e alma : de fora para dentro
vertendo emoções, invadindo minha mente
e minhas mãos acariciando 
o pensamento: de dentro para fora
e desejo mudar o sentido do que penso (sinto):
que a dor seja o perfume das tuas lições
e das minhas mãos liberto a pomba branca
desta saudade.
Porque sonhei com dois sóis trazendo um novo dia
e quando abri as cortinas da sala
todo o meu ser iluminou-se:
e lembrei-me das orquídeas no centro da mesa
tão perfeitas como a vida! 
porque há um novo dia todos os dias.




Luis Sommerville Junior 28032013