Távola De Estrelas: O Silêncio que matou o amor.

Távola De Estrelas

Poesia Do Céu Da Boca

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O Silêncio que matou o amor.

Postado: Luíz Sommerville Junior On quarta-feira, novembro 17, 2010 0 Carinhos de Luxo

Uns chamam de amor incondicional,
outros de teimosia prejudicial.
Não sei quem está com a razão,
sei da dor que meu trouxe esta paga
cega e desmedida,
infinita convicção.
Rumei por uma estrada de mão única,
esqueci de mim, mergulhei no teu ser,
sem desviar-me para a direita ou esquerda,
contentei-me com teu silêncio esmagador
que me contorcia a carne.
Esse silêncio tão bem guardado
e que deste só para mim,
em troca de todo o amor que te dei.
Tive fé e abri como nunca o meu coração,
vi minha esperança esfacelada numa parede,
meus sentimentos expostos,
a platéia rindo da minha confusão.
Até quando Pai, permitirás que eu me perca?
Segura minha mão, traz-me de volta,
mostra-me o caminho da verdade,
guia a minha vida,
derruba todas as máscaras,
elas dão-me medo, confundem minha alma.
Hoje passei em frente a um jardim
e vi a metamorfose de uma lagarta,
transformando-se na mais bela borboleta...
voou rumo a liberdade,
Dá-me asas como aquelas, Senhor,
permita que eu voe para longe de tudo e todos.
Me leva nos Teus braços
e me faz sorrir de novo.


Daniele Dallavecchia,17112010,17:30

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