Acordei com as batidas do meu coração,
saltavam dentro deste apertado arcabouço.
Um misto de despedida, dor e perdão,
desprendendo-me do muito que durou pouco...
Sofri ainda pelo apego àquela doida paixão,
mas tive coragem de lutar contra meu louco,
destemido, atrapalhado e infantil coração.
Nada de ruim ficou...Lágrimas tampouco...
Nem sempre é fácil se desapegar daquilo q nos prende sabe-se lá por onde... Com forças desconhecidas, tem poder sobre nós..e a ausência deixa um vazio....como se um pedaço de nós tivesse se desprendido...
Renunciar a uma paixão, a um amor é como vc diz...um ato de coragem... Ai poeta, nem sempre apenas coragem é suficiente...
Ahhh.... as batidas do coração.....estas revelam q a batalha acabou e q a vitória contra o insensato coração chegou....Sim...pq qnd a paixão deve acabar..o amor deve ser enterrado, escondido....o coração já nao bate..é moribundo...e ele voltar a bater é sinal q há vida..e ela continua...
Belíssimo poema....
Há sempre uma batalha com o que não queremos largar...mas momentos em que temos mesmo que nos desligar.
bj
É preciso destruir o velho, para dar lugar ao novo, por muito enraizado que aquele esteja e por muito que reclame o coração.
Bjs