a inocência poética
neste silêncio
em que por adorar-te
o meu corpo cumprindo a ordem
do cérebro do qual
somos galhos da mesma árvore
se abstém
dolorosamente
de gravar o teu nome :
é omitindo-o com respeito e pesar
que o sangue se honra
- em homenagem .
(Aos olhos é roubado o retorno à felicidade)
Dedicado a minha tia Adélia
JouElam , 19042012
PS: creio que escreverei tarde demais as palavras que tu
sempre mereceste , é insuportável esta minha falta de
"engenho e arte" na hora mais crucial . Agora , resta todo
o tempo do mundo ... para não (nos) ouvirmos mais ...
Talvez o Céu seja o lugar de toda a poesia ...
Subscrevendo com amor o apelido da nossa génese , Pereira!
JouElam , 19042012
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Bj