A minha carne é feita de livros...
de histórias da carochinha
vividas no vapor da boca
que no adeus da aurora
cobriam de magia
o tormento do meu travesseiro
A minha carne é feita de livros...
encaixados à força da régua
e do carimbo
do "tens que aprender a lição!"
enquanto lá fora...
a saia primaveril
que vestia os meus sonhos
me inundava
de interjeições...
ah ! ...
A minha carne é feita de livros...
e rogo a quem os abriu
o milagre
de jamais os fechar...
Luiz Sommerville Junior , Do livro A Madrugada Das Flores *(¹) , Corpos Editora , 2011
(c) Távola De Estrelas
Um dia , sem que eu pudesse imaginar o quanto algumas palavras teriam um papel determinante e decisivo nas nossas vidas , mas que eu sabia que falavam de todos os sonhos - falecidos ! - da criança , jovem e adulto que um dia fui , escrevi este e mais um conjunto de textos (cerca de uma dezena) para um ADEUS à poesia (à vida ?) ... Estava longe d´imaginar , ou se calhar o meu coração na sabedoria da emoção , sabia que seria , justamente , a poesia aqui e agora re-publicada , o início do mais belo, profundo amor . Grato , minha adorada Dani , por teres lido nas minhas tão banais e desapegadas palavras o GRITO de emergência que as mesmas encerravam . Assim ... Tu já voavas ... e eu ainda , nem sequer , da asa, lhe conhecia a forma e muito menos o seu desenho escrito em forma duma passagem de dicionário , contudo , cruzaste o mundo - um ano atrás - , os céus inundaram os meus olhos ... e ... então ... pela primeira vez na vida aprendi o valor ... da terra ! Terra em que o teu sorriso me estremeceu para teres(me) , e seres em mim - Asa de todos os nossos voos . Noiva de todas as viagens .
Adoro-te , minha nenem !
Com amor , Jorge
Aos dias 4 do mês de Agosto de 2012
de histórias da carochinha
vividas no vapor da boca
que no adeus da aurora
cobriam de magia
o tormento do meu travesseiro
A minha carne é feita de livros...
encaixados à força da régua
e do carimbo
do "tens que aprender a lição!"
enquanto lá fora...
a saia primaveril
que vestia os meus sonhos
me inundava
de interjeições...
ah ! ...
A minha carne é feita de livros...
e rogo a quem os abriu
o milagre
de jamais os fechar...
Luiz Sommerville Junior , Do livro A Madrugada Das Flores *(¹) , Corpos Editora , 2011
(c) Távola De Estrelas
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Um dia , sem que eu pudesse imaginar o quanto algumas palavras teriam um papel determinante e decisivo nas nossas vidas , mas que eu sabia que falavam de todos os sonhos - falecidos ! - da criança , jovem e adulto que um dia fui , escrevi este e mais um conjunto de textos (cerca de uma dezena) para um ADEUS à poesia (à vida ?) ... Estava longe d´imaginar , ou se calhar o meu coração na sabedoria da emoção , sabia que seria , justamente , a poesia aqui e agora re-publicada , o início do mais belo, profundo amor . Grato , minha adorada Dani , por teres lido nas minhas tão banais e desapegadas palavras o GRITO de emergência que as mesmas encerravam . Assim ... Tu já voavas ... e eu ainda , nem sequer , da asa, lhe conhecia a forma e muito menos o seu desenho escrito em forma duma passagem de dicionário , contudo , cruzaste o mundo - um ano atrás - , os céus inundaram os meus olhos ... e ... então ... pela primeira vez na vida aprendi o valor ... da terra ! Terra em que o teu sorriso me estremeceu para teres(me) , e seres em mim - Asa de todos os nossos voos . Noiva de todas as viagens .
Adoro-te , minha nenem !
Com amor , Jorge
Aos dias 4 do mês de Agosto de 2012
*(¹) AMadrugada Das Flores é prefaciado pela escritora
e entomologista Daniele Dallavecchia
e entomologista Daniele Dallavecchia
Mon bébé, um ano desde ue nos vimos frente a frente, olhos nos olhos, tremor de corpo com tremor de corpo e, desde desse dia, nunca mais houve o eu ou o você, mas sempre o nós; o nós em tudo e para tudo! Te amo tanto que chega me dói o miocárdio, os poros se contraem e os pelos se arrepiam: é o saber do encontro da outra metade, a que faltava: VOCÊ! Obrigada por existir na minha vida e por ser do jeitinho que sempre sonhei. Beijo, minha jujuba, meu Jojó, meu tudo!