Devaneios repousados na ínsula , regaço bordado !
no astro estampado na janela , supremo !
doutrina pintada ao deus-dará
acção das dores sangrando de sagradas , perfeita !
num calar surdo de mudo, eloquente !
porque o silêncio casou com uma nuvem , sem boca 1
talvez eu possa prender o teu mel rosado , poderoso !
nessa linha entre a atmosfera deste aqui , aí !
sentindo como o sufôco é belo
na linguagem gestual, mímica de arlequim
seguindo a redacção do corpo no centro , do texto !
tão velozmente
que o sopro do beijo
prisioneiro do nós , resplandece !
na brisa que o derrama o universo , líbero !
traçando uma estrada, instantânea !
que une a janela desta pequena terra
às avenidas do sol imenso ...
no astro estampado na janela , supremo !
doutrina pintada ao deus-dará
acção das dores sangrando de sagradas , perfeita !
num calar surdo de mudo, eloquente !
porque o silêncio casou com uma nuvem , sem boca 1
talvez eu possa prender o teu mel rosado , poderoso !
nessa linha entre a atmosfera deste aqui , aí !
sentindo como o sufôco é belo
na linguagem gestual, mímica de arlequim
seguindo a redacção do corpo no centro , do texto !
tão velozmente
que o sopro do beijo
prisioneiro do nós , resplandece !
na brisa que o derrama o universo , líbero !
traçando uma estrada, instantânea !
que une a janela desta pequena terra
às avenidas do sol imenso ...
Luiz Sommerville , 2709201015,55
Nota : as avenidas do sol imenso é uma metáfora e refere-se às avenidas e ao sol ,
luz , de Copacabana e seu meio envoltente
Publicado em 27 Set 2010 no site Luso Poemas e também no blog Távola De Estrelas
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