Amar,
baseando-se
no que o outro tem de perfeito
é nadar
na superfície do sentimento e,
no momento
em que os defeitos vêm à tona,
as decepções
serão mais fortes que a ilusão
que você mesmo criou
sobre aquele ser
- fim do amor!
Mas, amar alguém
pela sua idiossincrasia,
é entrar no mais profundo
de um ser (se ele o permitir),
é perceber detalhes,
defeitos,
sutilezas,
sons, tons,
cheiros,
coisas boas e ruins
que somente você conhece,
só você conhece!
-Porque cada um de nós
enxerga a mesma coisa
de forma diferente-
Isso torna um ser único,
insubstituível
e demasiadamente raro,
isso faz perdurar,
aqui ou noutro lugar,
aquilo que chamo amor.
Daniele Dallavecchia 16.08.2014 in Rio de Janeiro
0 Response for the "Desse amor tão singular"
Enviar um comentário
Bj