Um dia
vi a minha morte
podia ser o título
de uma poesia
mas era tão horrível
que chamar-lhe
rodapé de cinzas
seria um elogio
Nesses dias sombrios
vi também, o meu cadáver
mais de cinquenta anos
de ossadas enterradas
num cemitério de sonhos
mas ainda
estou aqui
- é a minha vida!
e...
Porque acreditei e acredito
no milagre
tu surgiste e és
a profecia anunciada
no dia em que eu nasci
amo-te
até que um outro dia
até que uma outra hora
a minha morte
liquide todos os movimentos
e eu abandonado
ao vazio do meu corpo morto
preencha o espaço
(desconhecido?)
dentro do mundo
onde buscarei desesperadamente...
o interior do teu olhar
e então
pela primeira vez deitado
no teu vestido feito de estrelas
a luz da tua divina criação
escreverá nas galáxias
o nome que adoptei
para que
o meu e o teu lado
sejam eternamente
o universo
brindado
no big-bang
do teu ser amado.
Luiz Sommerville Junior(Por dupla consoante e dupla vogal recuperado), 23082014,19:59
Obrigado, amor!
Luis Sommerville Junior, Antologia
, 1964-2014
Meu amor, eu já havia lido quando vc jogou fora e isso foi um golpe duro, mas salvei assim mesmo, porque tudo o que vc escreve é para mim como jóia de ouro, raro e valioso.
Não sei se copiei tudo correto, queria que vc corrigisse, porque algumas vezes não compreendo sua letra.
O poema é lindo demais, é uma história de amor como nenhuma outra.
beijo, te amo!
tua mulher
Meu amor, jamais irei esquecer o dia em que você adotou meu nome de família : 12.09.2012 . 12h , foi lindo e inesquecível! Obrigada por ser esse marido maravilhoso, o meu eterno Jojó. te amo, meu Jorge Dallavecchia, sempre e pra sempre. beijo da tua Dan