A porcelana me percorre
como sangue fraco nas veias
é o medo de quebrar, de perecer,
de não ser você...
Teus olhos brilham
como cristais acesos e raros
fitam minha tez pálida
é a vida querendo explodir,
para onde vamos daqui?
A dor é tão grande
que me vejo pequenina
como boneca na palma da tua mão,
quem há de nos fazer
brotar noutro chão?
O tempo, esse destemido irmão
ora nos prende, ora nos solta a mão.
Mas quando nossa semente
florescer dentro de mim
e finalmente vir ao mundo
todos os nossos porquês morrerão
dando lugar a carne da nossa união.
Ao meu marido Jo
Daniele Dallavecchia 04122012,13:22
Eu amo o blog de vocês, tudo aqui transpira amor. Amo a forma delicada como escrevem. Como as linhas são traçadas sutilmente. E basta ficar um pouco aqui para já ter o coração aquecido e acalentado.
Beijos,
Clarice
www.penadeprata.blogspot.com.br