Do tempo todo,
em que meu corpo se vê
neste mar de madeixas douradas,
livro aberto sobre a cama
onde minha alma
tão marcada pelo autor,
tantas vezes escrita
pelos sopros ternos de Neruda,
alma inquieta,
inundada pelos pontinhos
que à tardinha, em cortejos luminosos
envolvem o crepúsculo maravilhoso
que glorifica o castelo das palavras:
meu lar e minha herdade !
no clarão natural do meu leito
teu colo
que soletra
acordes pianíssimos
em beijos de A a Z...
JouElam
Hoje, futuro de ontem, passado de amanhã.
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Demoro-me a pensar
no presente
no passado
e no futuro
em todos os tempos
por momentos
eu fico a morar
No futuro ainda não vivido
no presente so...
Há 3 dias
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Bj