
Do tempo todo,
em que meu corpo se vê
neste mar de madeixas douradas,
livro aberto sobre a cama
onde minha alma
tão marcada pelo autor,
tantas vezes escrita
pelos sopros ternos de Neruda,
alma inquieta,
inundada pelos pontinhos
que à tardinha, em cortejos luminosos
envolvem o crepúsculo maravilhoso
que glorifica o castelo das palavras:
meu lar e minha herdade !
no clarão natural do meu leito
teu colo
que soletra
acordes pianíssimos
em beijos de A a Z...
JouElam
o porquê das causas
-
nota de autor
*escrevi* este texto como quem volta a uma conversa interrompida. não para
refazer o passado. mas para o entender. há memórias que...
Há 1 dia


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Bj