A tez pálida e límpida
como mármore esculpido
o olhar cálido,
nem leve
tampouco demasiado sofrido
para saber o que é o amor,
para saber desviar-se da dor.
Cada traço do seu rosto
é rota decorada na minha íris
obssecada pela beleza única
do teu rosto másculo, sensível
Apolínico e,
ao mesmo tempo,
Dionísico...
És festa,és beleza, és vinho, és poesia
e és dor
para eu saber a dose certa
de cada sentimento
que vem de ti
e
sentir tudo na carne
como bálsamo que alivia
ou como faca
que corta lentamente...
és a dúvida e a certeza
de eu sempre querer estar lá
no lugar
onde ninguém esteve
jamais
no teu coração in natura
Daniele L. Dallavecchia da Silva
ao meu marido, com todo amor
Jorge M P Dallavecchia da Silva
Amada , ontem falei-te sobre as 3 posturas possíveis do ser vítima de injustiça , mas , oh lapso de luz apossando-se do apogeu da escuridão ! , não conversamos (devido ao teor do diálogo) sobre a única postura possível do humano quando reconhecido por quem reconhece , identifica , a alma gémea ... oh ... esquecimento , ou falta de tempo imperdoável ! , és mais do que eu , és tudo o que o meu eu Sonhou e SONHA e ... mudando as agulhas que colocam o trem na trilha do sublime - uma só frase pra este teu poema GENIAL :
- OBRA PRIMA !
Perdoa as caixas altas , mas eram inevitáveis !
Grato , teu profundo teu !
Adoro-te
Beijo
Nossas conversas, meu amor, sejam em voz alta, sejam dormindo quando nos procuramos e nos aconchegamos de tão aconchegados -sufocados - talvez dois seres conscientes do pouco tempo que a terra nos proporciona e, saber que o mundo é injusto, ou seja, pedras no nosso caminho, nos deixa assim, como quem quer andar com uma placa bem grande de F***-se para aquilo que não é sadio e amável e, viva ao que é vida. Te amo, Job, muito mesmo!
tua Dan, hoje e para sempre!