Jaz
a manhã gregoriana na revolta dos genitais
regaço onde o tempo extingue
a origem do tu és,
apesar da resistência em consequência amiga
do “ainda sou” *
ancorada na escuridão que de alucinada
faz renascer a tua voz – sem som ...
Jaz
a tarde sobre a dobra do mar
na linha queimada pelo pôr-do-sol
sem horizonte ...
em loucura furiosa ejacula
a última menstruação d´estrelas
de todas as ausências
que me esvaziam
ave (des)falecida algures noutra morada
agora que a noite é trovoada
a minh´alma ou vida espera-te
em vão ...
Luiz Sommerville Junior , 280320132359
* Leia também Ainda sou do amigo Sampaio Rego
E do caos nascemos, aquele caos cheio de amor em que os pais, no encontro das carnes nos concebem, nos dão origem. E no caos nos também nos deixam quando partem. No caos da tristeza, da saudade, das perguntas sem respostas. Mas é neste caos, meu amor, que devemos mais uma vez, aprender, compreender, crescer, saber viver. te amo muito. beijo.
Querida amiga e querido amigo.
Há algo de mágico
nas palavras tristes.
Une pessoas distantes
pelo mesmo sentimento.
Pela lembrança de histórias
vividas.
Pela saudade de um sentimento
muito desejado...
Acorda a alegria em ti,
como quem acorda uma pessoa muito amada...