Amado de minha alma,
que da noite me faz dia,
ilumina com tua calma
este rosto ausente de alegria...
O inverno me tomou no verão,
e as flores de fina linhagem
morreram no meu coração,
chorei a cena desta paisagem,
Lamentei o tempo do cultivo
e por não mais ver aquela beleza...
Mas tudo tem sempre um motivo
embora me assombre esta tristeza.
Mas tu que também já foste morto
pela cicuta do amor enganado,
no instante do teu desespero, absorto,
soubeste renascer fortificado...
Segura forte a minha mão,
me ensina a ser diferente,
faz de ti a minha solução,
pois ando da sorte tão discrente...
Espero calada teu beijo paz,
a resposta é sim, ai de mim...
já não sei do que o destino é capaz,
mas não aceito que seja o meu fim...
Daniele Dallavecchia, Só para os Irremediavelmente Tristes
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Bj