Do tempo todo,
em que meu corpo se vê
mar de madeixas douradas
livro aberto sobre a cama
onde minha alma
tão marcada pelo autor
tantas vezes escrita
pelos sopros ternos de Neruda
alma inquieta
inundada pelos pontinhos
que à tardinha em cortejos luminosos
envolvem o crepúsculo maravilhoso
que glorifica o castelo das palavras
meu lar e minha herdade !
no clarão natural do meu leito
o meu colo
soletra
em acordes pianíssimos
beijos de A a Z...
para te enlouquecer...
em louco aquecer
de amor...
o amor...
a...
ferver...
Sommerville e Dallavecchia ou será Daniele e Luiz ?
A verdade é que do tempo todo em que dois agora são um, fez-se céu no meu mundo, luz no meu caminho e estrada de flores por onde vou... Verdade é que não sei respirar outro ar que não seja o mesmo que te rodeia e não sei beber outra água que não venha da fonte que te refresca. Uma vez eu disse que seríamos sempre nós dois e, mesmo quando o inferno desceu a terra, continuei sendo nós dois porque eu não sei separar o que um dia se fundiu...nossas almas...
te amo muito, meu amor!
beijo da tua Danjor
beijos
Quando juntos as almas se fundem, ficam coladinhas.
Beijos aos dois!