Jamais poderei ser
O vento que
movimenta a barca
Jamais poderei ser
o mar
Em estradas d´água
Que foram a
invenção de novos mundos
Jamais poderei ser
o timoneiro
Que governa a
canção dos marinheiros
até ao destino
Que é o fim
De tudo o que
começa
E se vai embora
Jamais poderei ser
como Magalhães
- seguir em linha
recta!
Para regressar
A este (mesmo)
lugar
Com uma nau desfeita
E suas velas e
bandeira
irreconhecíveis ,
de dilaceradas
À deriva
Escrito
ontem 270220142301
Reeditado hoje 280220141601
Reeditado hoje 280220141601
Luíz Sommerville Junior , Eu Canto o Poema Mudo
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Bj