Hoje , pudesse eu escrever,
cortando os espaços
como quem estripa as vírgulas,
ou ter o corpo vazado pelo sinal d´exclamação ,
ah , se eu pudesse ,
como se fora um trem descarrilado ,
descoordenar as reticências
e ser a luta sem fim , à vista ,
do ponto final que impiedosamente
(frio como o gelo e fatal como o punhal)
condena à morte o se de Kipling , brutal !
há muito que queimei na selva
o poema do rei dela
elogio fracassado de tudo o que é impossível ser
maldita elegia forjada no condicional
não , não posso mais escrever
inserindo um espaço a mais na vida
retirando um espaçamento ao sonho
dois pontos e parêntese:)
sorrindo
Luíz Sommerville Junior , 130320132231
cortando os espaços
como quem estripa as vírgulas,
ou ter o corpo vazado pelo sinal d´exclamação ,
ah , se eu pudesse ,
como se fora um trem descarrilado ,
descoordenar as reticências
e ser a luta sem fim , à vista ,
do ponto final que impiedosamente
(frio como o gelo e fatal como o punhal)
condena à morte o se de Kipling , brutal !
há muito que queimei na selva
o poema do rei dela
elogio fracassado de tudo o que é impossível ser
maldita elegia forjada no condicional
não , não posso mais escrever
inserindo um espaço a mais na vida
retirando um espaçamento ao sonho
dois pontos e parêntese:)
sorrindo
Luíz Sommerville Junior , 130320132231
Bom dia , meu Poeta!
Não, não se deve dar espeço e nem mais espaçamento ao sonho, ele deve ser AGORA! Rasguemos as buRRocracias que enchem a vida de reticências, abreviam em parênteses metas e crucificam pombas brancas. Somos livres, somos as coroas da nossa cabeça, somos nossos reis, rainhas e reinados. Beijo, meu poeta,
te amo!
Querida amiga
Querido amigo
Há nas palavras
que nos fazem sentir
o perfume da vida,
(mesmo quando tristes),
o milagre da eternidade.
Que os sonhos
encham de luzes
os teus caminhos.